quarta-feira, 24 de abril de 2013

Como coisas do seu dia a dia são feitas no espaço



O astronauta canadense Chris Hadfield virou celebridade na internet: sua conta do Twitter tem mais de 700 mil seguidores e seu vídeo mais famoso, em que ele mostra o que acontece quando você tenta espremer uma toalha molhada no espaço, tem mais de 4 milhões de visualizações no YouTube.
Se você não viu ainda, a gente explica o motivo de tanto sucesso: Hadfield, que é comandante da Expedição 35 da Estação Espacial Internacional, conta de maneira didática como coisas do dia a dia são feitas na ISS. Até as tarefas mais simples, como escovar os dentes e dormir, podem ser bem complicadas quando você está em gravidade zero.
Selecionamos os 10 vídeos mais legais postados pelo astronauta – a maior parte deles está no canal da Agência Espacial Canadense (CSA). Assista e veja um pouco mais sobre a vida no vida humana no espaço. Olha só:
1. Como lavar as mãos
Os astronautas utilizam um produto sem enxague, que é feito basicamente de água com um pouco de sabão. Uma bolha do produto já é suficiente para esfregar as mãos e limpá-las. Depois disso, o astronauta enxuga as mãos em uma toalha. A água da toalha evapora e volta para a central de abastecimento da ISS para ser reutilizada.
2. Como cortar as unhas
O cortador de unhas é normal, a única diferença é um velcro que serve para grudá-lo no bolso do astronauta, por exemplo. Mas se você tentar cortar suas unhas sem gravidade, elas não vão cair no chão. E ninguém quer ser “atacado” por um pedaço de unha que está flutuando por aí, né? Por isso, a técnica é cortar as unhas perto de um duto em que o ar é sugado. Elas ficam presas nas grades e são recolhidas depois na limpeza semanal das saídas de ar, que é feita por aspiradores.
3. Como cozinhar comida “seca”
Neste vídeo, Chris mostra como preparar um pacote de espinafre desidratado. Para preparar a comida, é preciso encaixar o pacote no distribuidor de água, escolher a quantidade necessária e aguardar. A água entra e “cozinha” o espinafre, que está pronto para consumo.
4. Como preparar um sanduíche
Outro vídeo com curiosidades sobre comida. No começo da exploração espacial, os astronautas se alimentavam basicamente de comidas desidratadas (como a do vídeo anterior) e alimentos transformados em pastas. Mas a tecnologia espacial evoluiu também na área dedicada à cozinha: agora eles comem alimentos iguais aos nossos também. Chris mostra como preparar um sanduíche feito com tortilha (para evitar as migalhas que um pão produziria), mel e manteiga de amendoim.
5. Como se exercitar
Para evitar as mudanças indesejadas do corpo no espaço, como o enfraquecimento dos músculos e ossos, os astronautas tem que se exercitar constantemente. O vídeo mostra a rotina do astronauta em dois aparelhos de exercícios (tem até ~trilha sonora~ de academia).
6. Como escovar os dentes
A escova e a pasta  de dentes são normais, mas não há água corrente no espaço. Uma bolha de água potável é usada para molhar a escova e a escovação acontece normalmente. Mas aí vem a dúvida: como enxaguar a boca depois da escovação? Dá pra cuspir normalmente? A resposta é não. Eles engolem tudo que usaram na hora de escovar os dentes. Tenso.
7. Como chorar
Chorar, na verdade, é tão fácil quanto aqui na Terra. Mas fazer isso pode ter um resultado diferente num ambiente sem gravidade. Isso porque as lágrimas simplesmente não caem. O que acontece é que uma bola de água é formada em seus olhos e cresce conforme você chora. Estranho, né?
8. Como fazer a barba
O ato de se barbear tem um problema parecido com o de cortar as unhas: os pelos podem sair flutuando livremente. Pra resolver isso, os astronautas usam um tipo especial de creme para barbear e uma lâmina comum. O passo final é utilizar uma toalha para remover os pelos da lâmina e do rosto. E um detalhe: o bigode tem que ser limpo com um aspirador.
9. Como dormir
A rotina na ISS é puxada: os astronautas passam o dia ocupados com as atividades cotidianas, se exercitando e realizando estudos científicos. E como eles fazem para descansar? Existem módulos de descanso em que eles dormem. São como sacos de dormir atados nas paredes, que seguram os astronautas no lugar enquanto eles estão adormecidos. Pode parecer desconfortável, sem um colchão ou um travesseiro. Mas Chris explica que, sem a gravidade, você não precisa de nada para fazer seus músculos relaxarem totalmente.
10. Como vomitar
Bem, nenhuma pessoa saudável vomita todos os dias. Mas todo mundo já ficou doente e enjoado. E quando um astronauta chega na ISS é muito comum ficar assim. Afinal, mesmo com toda a preparação, nada se compara com a sensação real de estar ali. Por isso, existe um saco criado especialmente para cuidar desse tipo de “conteúdo”, já que ele vai ficar na Estação durante meses. O saco plástico é bem simples, mas vem com uma toalha acoplada para que o astronauta possa limpar o rosto rapidamente e colocar essa parte dentro do saco junto com o que “colocou pra fora”.
Via:super interessante
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O texto que todo brasileiro deveria ler



“- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;
…Aceitar que ONG’s de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade. ..
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.
- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.
Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.
- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.
Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.
- Brasileiro é um povo honesto. Mentira.
Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.
- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira..
Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da
Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como ‘aviãozinho’ do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.
- O Brasil é um pais democrático.. Mentira.
Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.
Democracia isso? Pense !
O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um ‘gato’ puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto…. malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né?
Grande coisa…
O Brasil é o país do futuro.
Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram…
Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.
Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar.”
Via:linkdiferente
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terça-feira, 23 de abril de 2013

Café pode diminuir risco de depressão




Boa notícia, mas só vale para as mulheres. Pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard em Boston descobriram que beber de duas a três xícaras de café por dia pode diminuir em até 15% o risco de depressão em mulheres.
Eles analisaram os dados de um estudo maior, o Nurses’ Health Study, que acompanhou mais de 50 mil mulheres. Entre os anos de 1980 e 2004, todas tiveram de preencher um questionário sobre o consumo diário de cafeína – com que frequência tomavam café, chá ou refrigerante. Por dez anos, os pesquisadores também as acompanharam para saber se alguma havia sido diagnosticada com depressão – e começado a tomar antidepressivos.
Durante todo esse tempo, mais de 2,5 mil mulheres entraram em depressão. Mas quem bebiacafé escapava da doença com mais frequência: as mulheres que bebiam no mínimo quatro xícaras de café por dia tinham 20% menos risco de ficarem deprimidas; já entre aquelas que bebiam de duas a três xícaras o risco diminuía em 15%.
Apesar dos bons resultados, os pesquisadores ainda dizem que outros estudos precisam ser feitos. Afinal, eles não avaliaram a predisposição genéticasituação financeira ou vida pessoalde nenhuma das candidatas.
Via:Super interessante
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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Como a inflação criou Hitler


De inflação, o Brasil entende. Mesmo assim é difícil até para a gente imaginar o que aconteceu na Alemanha do começo do século 20. Entre 1914 e 1923, os preços lá subiram 143 trilhões por cento. Seria como se um chope de R$ 5 passasse a custar R$ 12 trilhões em 2022. Para ter uma ideia do que isso significa, tenha em mente que há 12 trilhões de segundos, os Neandertais começavam as dar seus primeiros passos (dá 378.552 anos). E o Homo sapiens não estava nem no papel. Nossa espécie existe há 6 trilhões de segundos. Nunca subestime o trilhão.
Bom, os salários dos alemães também eram trilionários. Mas não adiantava nada. No círculo vicioso da inflação, os preços sempre sobem antes dos salários (numa economia saudável acontece o oposto). Hitler, que tinha 34 anos em 1923 e ainda era só um agitador de rua, discursava contra o absurdo de a Alemanha ter “bilionários miseráveis”. Para o sujeito, a culpa era dos comunistas, dos judeus, dos capitalistas, dos judeus, da frouxidão do governo com os judeus. E dos judeus também.
Suposta imagem de Hitler, em 1914, em meio às comemorações pelo início da Primeira Guerra.
Mas o problema estava no lugar de sempre: na cabeça de quem imprime aquilo que a gente tem na carteira. No caso, os responsáveis pelo Reichsbank, o Banco Central de lá. A Alemanha tinha entrado na Primeira Guerra Mundial e precisava de mais dinheiro circulando para manter a economia viva, já que todo país em conflito precisa aumentar sua produção. O governo, via Reichsbank, injetou grana na praça, concedendo empréstimos a rodo, a juros baixíssimos, de 5% ao ano. Conseguir o dinheiro não era problema para o Banco Central. Era só ligar as impressoras de papel-moeda e mandar ver.
No começo deu certo. O Reichsbank inundou a economia alemã de dinheiro novo, mas a produção respondeu à altura. Ou seja, o governo imprimia papel-moeda para comprar aço a fim de fabricar armas, por exemplo, e as siderúrgicas alemãs produziram quase tanto aço a mais quanto a quantidade de dinheiro extra que foi impressa. Assim deu para segurar as pontas. O resultado foi uma inflação relativamente baixa ao longo da Primeira Guerra, uma média de 14% ao ano entre 1914 e 1918.
Na prática, os preços dobraram entre o começo e o fim da guerra. Era do jogo. O problema foi depois.
Quando o conflito acabou, com a Alemanha derrotada, a capacidade de produção do país foi parar na UTI. Eles tinham perdido 10% da população, 15% do território e todas as suas colônias na África e na Ásia. A extração de carvão caiu 30%; e a de minério de ferro, 75%. Para piorar, os Aliados exigiram 100 mil toneladas de ouro a título de reparação pelos danos da guerra – uma soma que hoje estaria na casa dos trilhões de dólares. Por mais que eles parcelassem, seria dureza – economistas respeitados da época, como o inglês John Maynard Keynes, achavam o valor completamente impagável, mas a imposição foi feita mesmo assim.
Agora a economia estava asfixiada. E o Reichsbank decidiu bombear oxigênio na forma de dinheiro. Continuou com sua política de emprestar a 5% ao ano. Aí voltou aquela equação do mal: pouca produção + muita moeda = inflação fora do controle. Em 1921, tudo estava dez vezes mais caro do que no fim da Primeira Guerra. Mas os salários, que sempre ficam para trás nessas horas, tinham subido nove vezes. O dinheiro comprava 10% menos que antes.
Esse foi o primeiro degrau.
Meses depois, veio o segundo: tudo o que custava 100 dinheiros em 1921 valia 2 mil dinheiros em 1922 – 1.900% de inflação numa paulada só. Desnecessário dizer que a renda da população não acompanhou. De um ano para outro, o poder de compra caiu pela metade. Mas os preços mal tinham começado a aumentar.
Entre a virada do ano e junho de 1923, a inflação foi de quase 1.000% ao mês. O poder de compra começava a se aproximar de zero. Uma piada da época tirava sarro da situação: “Um cara levou um carrinho de mão cheio de dinheiro para comprar pão. Aí chegou um ladrão, jogou o dinheiro fora e fugiu com o carrinho de mão!”.
Os sindicatos exigiram que os salários dos trabalhadores fossem corrigidos pela inflação, para acabar com as perdas. Conseguiram. Mas foi aí que as coisas degringolaram de vez. A correção monetária retroalimentou os aumentos de preços. Todo mundo sabia que todo mundo teria mais dinheiro no fim do mês, então todo mundo tentava aumentar os preços antes de todo mundo.
E todo mundo se dava mal.
No fim de 1923, um pãozinho de 50 gramas saía por 21 bilhões de marcos; uma passagem de bonde, 150 bilhões; um jornal, 200 bilhões. As impressoras do Banco Central trabalhavam 24 horas por dia para atender à demanda por dinheiro. Mas elas não davam conta. Passaram a fazer notas de bilhões de marcos, de centenas de bilhões e até a de 100 mil bilhões. Não adiantou. Então passaram a alugar impressoras particulares, de donos de jornais, por exemplo, para imprimir mais dinheiro.
E nem assim dava.
No dia 25 de outubro de 1923, por exemplo, o Banco Central produziu 120 mil trilhões de marcos em papel-moeda. Mas a demanda do sistema financeiro tinha sido de 1 quintilhão de marcos. O Reichsbank pediu desculpas e prometeu aumentar a tiragem de dinheiro o mais rápido possível.
Mesmo assim, ladrões de carrinhos de mão à parte, vários setores da economia resistiram bem. A indústria automobilística, maior símbolo da economia alemã tanto lá atrás como agora, organizou mais uma edição do Salão do Automóvel de Berlim normalmente, com a Mercedes e a Audi expondo seus modelos novos para 1924, como o bonitão aqui:
Àquela altura, o poder de compra do país tinha caído para 20% do que era antes da Primeira Guerra. Mas, para quem bebia marcos alemães direto da torneira do Reichsbank, aconteceu o oposto. Era só uma elite de empresários com acesso direto aos empréstimos de graça, mas, pelo menos, eles impulsionavam a economia em torno deles – uma desigualdade moralmente injustificável, mas ainda assim melhor para o país do que se não houvesse atividade econômica alguma.
O grupo que mais ganhava entre a elite era o dos exportadores. Do ponto de vista desse pessoal, quanto pior para a moeda, melhor para eles. É aquela lógica do câmbio que a gente acabou de ver. A inflação faz o valor das moedas estrangeiras subir com mais velocidade que os preços internos; e mais importante, numa economia inflacionada, a mera posse de moeda estrangeira costuma ser o melhor investimento. A procura por elas aumenta, e a cotação sobe mais ainda.
Um exemplo claro: entre outubro e novembro de 1923 a média dos preços na Alemanha aumentou 103 vezes. Dez mil por cento, para variar. No mesmo mês, o dólar aumentou 170 vezes. Uma nota de US$ 1,00 pulou de 25 bilhões de marcos para 4,2 trilhões. É aí que a porca torce o rabo: do ponto de vista de quem vivia nos EUA (ou em qualquer outro país com moeda forte), os preços na Alemanha não estavam subindo. Não. Estavam era despencando.
Só essa desvalorização em relação ao dólar que você viu aqui significava que o preço de qualquer produto alemão, do carvão aos Audis e Mercedes da época, tinha caído pela metade em um mês. Aí não tem erro: os estrangeiros vêm comprar mesmo, e os exportadores se dão muito, muito bem. Mas quem não pegou essa bocada não estava nada contente. Entre esses excluídos estavam os 3 mil membros do Partido Nacional-Socialista, também conhecido pela abreviação de Nationalsozialistische: Nazi.
Em novembro de 1923, a gangue dos nazistas invadiu uma choperia em Munique. Havia membros do governo reunidos ali. Os nazistas entraram, colocaram seus revólveres na cara deles, e Hitler subiu na mesa para avisar que estava tomando posse do lugar. Não da cervejaria, mas da Alemanha inteira.
O evento passaria para a história como o Putsch da Cervejaria, o golpe de Estado do chope. Hitler sairia do bar em marcha pelas ruas de Munique como o novo chefe de Estado alemão. E quem não gostasse da ideia que lidasse com seus cupinchas armados.
Hitler já do lado de fora da cervejaria, em 1923
Mas não foi daquela vez. A polícia de Munique lidou com os tais sujeitos armados, matou 16 deles e prendeu Hitler. O problema é que a prisão do líder fortaleceria o partido. Meses depois, os nazistas conseguiriam suas primeiras cadeiras no Parlamento alemão, amealhando 2 milhões de votos. Era o primeiro passo para uma outra tragédia: a pior dos últimos 6 trilhões de segundos.
Via:Super Interessante
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