Ele é formado basicamente por uma mistura de argila e calcário (rocha de carbonato de cálcio), que os fabricantes chamam de "farinha". "Essa mistura é levada ao forno a uma temperatura de 1450ºC, onde fica até os dois elementos se fundirem", afirma o químico Carlos Eduardo Tango, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em São Paulo. O resultado são pequenas bolotas que recebem o nome de clínquer. Elas são acrescidas de gipsita (a matéria-prima do gesso) e, por fim, moídas até virarem pó. Está pronta a fórmula básica do cimento. Para endurecer e ser usado em construções, esse pó precisa receber água, formando uma pasta. As reações químicas que provocam o endurecimento reduzem a água no interior da pasta, sendo que boa parte desse líquido também evapora com o calor gerado pela reação - a perda é tão grande que o cimento pode trincar. A areia entra na mistura para evitar que isso aconteça.
Por ser um material inerte, ela não reage quimicamente com os outros elementos da fórmula - ao contrário, engrossa a mistura impedindo que o cimento rache. Essa combinação de cimento, areia e água recebe o nome de argamassa. Mas quando o volume a ser preenchido é muito grande, até a argamassa pode trincar facilmente - nesse caso, acrescentamos brita (pedra moída) e temos o concreto.
Via:Mundo Estranho.
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