domingo, 13 de outubro de 2013

O melhor comercial de todos




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Sprite Acaba com a Ressaca

thehangover1
Um grupo de pesquisadores chineses decidiu estudar os efeitos da ressaca – por que e como aparece aquela maldita dor de cabeça depois de uma noite de bebedeira. Bem, quando o álcool entra no corpo, o fígado libera uma enzima chamada álcool-desidrogenase (ADH) e transforma o etanol em acetaldeído, que, em seguida, recebe a ação de outra enzima, aldeído desidrogenase(ALDH), e vira acetato. Isso se o corpo der conta da tarefa. Se não der e falhar em concluir essas etapas, o acetaldeído pode se acumular no corpo. E é ele que vai deixar você com ressaca, jurando que não vai beber nunca mais.
Mas os cientistas descobriram que tomar a bebida certa (e não, não é álcool, ele não é a melhor forma de curar a ressaca) no dia seguinte pode te ajudar. É que alguns refrigerantes, sucos ou chás têm a capacidade de acelerar a atividade de uma dessas duas enzimas liberadas pelo fígado. E melhor que fortaleça a ação da ALDH, assim seu corpo vai se livrar mais rápido do acetaldeído e sua ressaca vai desaparecer.
Com isso em mente, os chineses selecionaram 57 bebidas para descobrir qual funcionava melhor. E a melhor foi um refrigerante de lima e limão, Sprite. Entre todas as outras, foi ele que maisagilizou as atividades da enzima ALDH.
Via:Super Interessante
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terça-feira, 11 de junho de 2013

A origem do Dia dos Namorados


  

Como você sabe, amanhã é o dia em que os casais apaixonados celebram o seu amor, seja com jantares românticos, troca de presentinhos, bombons ou cartões. Mas, apesar de essa data já ter se tornado uma tradição em todo mundo — com algumas variações que contaremos para você ao final da matéria —, você conhece a origem do Dia dos Namorados?
Se você pensava que a comemoração desse dia teve origem recentemente, está enganado. Aliás, existem diversas lendas sobre o possível surgimento da data. Uma delas é da época da Roma Antiga, e estaria relacionada à celebração de um festival chamado Lupercalia, que coincidia com o início da primavera no calendário romano, marcado no dia 15 de fevereiro.
Assim, na véspera dos festejos, era costume que os nomes das moças solteiras fossem colocados dentro de frascos e, depois, sorteados pelos rapazes, para que elas se tornassem suas namoradas durante os dias do festival — ou enquanto o amor durasse!
via:megacurioso
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Os atletas mais bem pagos do ano.

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O primeiro trailer da segunda parte de “O Hobbit”


Desde que a primeira parte da adaptação de Peter Jackson para “O Hobbit” foi anunciada, os fãs de J. R. R. Tolkien estão sedentos para saber como seria o dragão Smaug nas telonas.
Pois bem, a parte 1 da história já passou nos cinemas do mundo todo e nós só tivemos um vislumbre do grande réptil cuspidor de fogo. Mas está chegando a hora! Saiu hoje o primeiro teaser trailer da segunda parte de “O Hobbit” e nós já podemos ter uma ideia do que vem pela frente.
Confira o vídeo em inglês (postaremos o link legendado quando estiver disponível):
O filme estreia dia 20 de dezembro.
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sexta-feira, 17 de maio de 2013

O que você compra no Brasil e quanto elas custam em outros países


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Personagens dignos de pena



 

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Os atletas com maior valor comercial do mundo


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Homofobia e Viadagem





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Como Tio Sam se tornou um símbolo dos Estados Unidos?



Ele quer você. Estamos falando daquele cara de cartola na cabeça e dedo em riste, um dos ícones mais conhecidos dos Estados Unidos: Tio Sam.
Ao contrário do que muita gente pensa, o Tio Sam não é famoso por ser algum herói da terra do hambúrguer. Samuel Wilson (1766-1854) era um comerciante que fornecia carne para o exército dos EUA durante a Guerra Anglo-Americana, em 1812. Os barris que comportavam a comida enviada aos soldados continham as iniciais “U” e “S”, uma referência a United States (Estados Unidos). As letras, no entanto, se tornaram motivo de brincadeira entre os soldados, que diziam que seu real significado era Uncle Sam, ou Tio Sam, em português. A tropa, que lutava ao norte de Nova Iorque, logo adotou o “Tio” como o responsável pela alimentação dos militares.
O “verdadeiro” Tio Sam, Samuel Wilson
Em 1870, o cartunista Thomas Nast deu um rosto para a figura que se tornava cada vez mais popular. Os traços do personagem foram inspirados em Abraham Lincoln (ex-presidente e herói nacional). Sam veste as cores da bandeira do país.
O cartaz que incentivava os jovens a se alistarem
A fama internacional do “tio” veio quase meio século depois, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), quando os desenhos de Nast foram alterados por James Flagg, a pedido de militares dos Estados Unidos. A partir de então, Tio Sam passou a ter a “pose” que conhecemos: o dedo desafiador, acompanhado pela frase que convida os jovens a se alistarem nas forças armadas do país: I want you for the US army  (quero você para o Exército dos Estados Unidos). Em 1961, o Congresso dos EUA oficializou o “Tio” famoso como símbolo nacional.
Via: Super interessante 
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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Como coisas do seu dia a dia são feitas no espaço



O astronauta canadense Chris Hadfield virou celebridade na internet: sua conta do Twitter tem mais de 700 mil seguidores e seu vídeo mais famoso, em que ele mostra o que acontece quando você tenta espremer uma toalha molhada no espaço, tem mais de 4 milhões de visualizações no YouTube.
Se você não viu ainda, a gente explica o motivo de tanto sucesso: Hadfield, que é comandante da Expedição 35 da Estação Espacial Internacional, conta de maneira didática como coisas do dia a dia são feitas na ISS. Até as tarefas mais simples, como escovar os dentes e dormir, podem ser bem complicadas quando você está em gravidade zero.
Selecionamos os 10 vídeos mais legais postados pelo astronauta – a maior parte deles está no canal da Agência Espacial Canadense (CSA). Assista e veja um pouco mais sobre a vida no vida humana no espaço. Olha só:
1. Como lavar as mãos
Os astronautas utilizam um produto sem enxague, que é feito basicamente de água com um pouco de sabão. Uma bolha do produto já é suficiente para esfregar as mãos e limpá-las. Depois disso, o astronauta enxuga as mãos em uma toalha. A água da toalha evapora e volta para a central de abastecimento da ISS para ser reutilizada.
2. Como cortar as unhas
O cortador de unhas é normal, a única diferença é um velcro que serve para grudá-lo no bolso do astronauta, por exemplo. Mas se você tentar cortar suas unhas sem gravidade, elas não vão cair no chão. E ninguém quer ser “atacado” por um pedaço de unha que está flutuando por aí, né? Por isso, a técnica é cortar as unhas perto de um duto em que o ar é sugado. Elas ficam presas nas grades e são recolhidas depois na limpeza semanal das saídas de ar, que é feita por aspiradores.
3. Como cozinhar comida “seca”
Neste vídeo, Chris mostra como preparar um pacote de espinafre desidratado. Para preparar a comida, é preciso encaixar o pacote no distribuidor de água, escolher a quantidade necessária e aguardar. A água entra e “cozinha” o espinafre, que está pronto para consumo.
4. Como preparar um sanduíche
Outro vídeo com curiosidades sobre comida. No começo da exploração espacial, os astronautas se alimentavam basicamente de comidas desidratadas (como a do vídeo anterior) e alimentos transformados em pastas. Mas a tecnologia espacial evoluiu também na área dedicada à cozinha: agora eles comem alimentos iguais aos nossos também. Chris mostra como preparar um sanduíche feito com tortilha (para evitar as migalhas que um pão produziria), mel e manteiga de amendoim.
5. Como se exercitar
Para evitar as mudanças indesejadas do corpo no espaço, como o enfraquecimento dos músculos e ossos, os astronautas tem que se exercitar constantemente. O vídeo mostra a rotina do astronauta em dois aparelhos de exercícios (tem até ~trilha sonora~ de academia).
6. Como escovar os dentes
A escova e a pasta  de dentes são normais, mas não há água corrente no espaço. Uma bolha de água potável é usada para molhar a escova e a escovação acontece normalmente. Mas aí vem a dúvida: como enxaguar a boca depois da escovação? Dá pra cuspir normalmente? A resposta é não. Eles engolem tudo que usaram na hora de escovar os dentes. Tenso.
7. Como chorar
Chorar, na verdade, é tão fácil quanto aqui na Terra. Mas fazer isso pode ter um resultado diferente num ambiente sem gravidade. Isso porque as lágrimas simplesmente não caem. O que acontece é que uma bola de água é formada em seus olhos e cresce conforme você chora. Estranho, né?
8. Como fazer a barba
O ato de se barbear tem um problema parecido com o de cortar as unhas: os pelos podem sair flutuando livremente. Pra resolver isso, os astronautas usam um tipo especial de creme para barbear e uma lâmina comum. O passo final é utilizar uma toalha para remover os pelos da lâmina e do rosto. E um detalhe: o bigode tem que ser limpo com um aspirador.
9. Como dormir
A rotina na ISS é puxada: os astronautas passam o dia ocupados com as atividades cotidianas, se exercitando e realizando estudos científicos. E como eles fazem para descansar? Existem módulos de descanso em que eles dormem. São como sacos de dormir atados nas paredes, que seguram os astronautas no lugar enquanto eles estão adormecidos. Pode parecer desconfortável, sem um colchão ou um travesseiro. Mas Chris explica que, sem a gravidade, você não precisa de nada para fazer seus músculos relaxarem totalmente.
10. Como vomitar
Bem, nenhuma pessoa saudável vomita todos os dias. Mas todo mundo já ficou doente e enjoado. E quando um astronauta chega na ISS é muito comum ficar assim. Afinal, mesmo com toda a preparação, nada se compara com a sensação real de estar ali. Por isso, existe um saco criado especialmente para cuidar desse tipo de “conteúdo”, já que ele vai ficar na Estação durante meses. O saco plástico é bem simples, mas vem com uma toalha acoplada para que o astronauta possa limpar o rosto rapidamente e colocar essa parte dentro do saco junto com o que “colocou pra fora”.
Via:super interessante
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O texto que todo brasileiro deveria ler



“- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;
…Aceitar que ONG’s de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade. ..
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.
- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.
Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.
- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.
Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.
- Brasileiro é um povo honesto. Mentira.
Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.
- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira..
Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da
Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como ‘aviãozinho’ do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.
- O Brasil é um pais democrático.. Mentira.
Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.
Democracia isso? Pense !
O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um ‘gato’ puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto…. malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né?
Grande coisa…
O Brasil é o país do futuro.
Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram…
Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.
Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar.”
Via:linkdiferente
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Os Países de maior poderio militar do mundo


 Os 10 Países de maior poderio militar do mundo + a Coréia do Norte
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terça-feira, 23 de abril de 2013

Café pode diminuir risco de depressão




Boa notícia, mas só vale para as mulheres. Pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard em Boston descobriram que beber de duas a três xícaras de café por dia pode diminuir em até 15% o risco de depressão em mulheres.
Eles analisaram os dados de um estudo maior, o Nurses’ Health Study, que acompanhou mais de 50 mil mulheres. Entre os anos de 1980 e 2004, todas tiveram de preencher um questionário sobre o consumo diário de cafeína – com que frequência tomavam café, chá ou refrigerante. Por dez anos, os pesquisadores também as acompanharam para saber se alguma havia sido diagnosticada com depressão – e começado a tomar antidepressivos.
Durante todo esse tempo, mais de 2,5 mil mulheres entraram em depressão. Mas quem bebiacafé escapava da doença com mais frequência: as mulheres que bebiam no mínimo quatro xícaras de café por dia tinham 20% menos risco de ficarem deprimidas; já entre aquelas que bebiam de duas a três xícaras o risco diminuía em 15%.
Apesar dos bons resultados, os pesquisadores ainda dizem que outros estudos precisam ser feitos. Afinal, eles não avaliaram a predisposição genéticasituação financeira ou vida pessoalde nenhuma das candidatas.
Via:Super interessante
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A Room for London


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História da Internet


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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Como a inflação criou Hitler


De inflação, o Brasil entende. Mesmo assim é difícil até para a gente imaginar o que aconteceu na Alemanha do começo do século 20. Entre 1914 e 1923, os preços lá subiram 143 trilhões por cento. Seria como se um chope de R$ 5 passasse a custar R$ 12 trilhões em 2022. Para ter uma ideia do que isso significa, tenha em mente que há 12 trilhões de segundos, os Neandertais começavam as dar seus primeiros passos (dá 378.552 anos). E o Homo sapiens não estava nem no papel. Nossa espécie existe há 6 trilhões de segundos. Nunca subestime o trilhão.
Bom, os salários dos alemães também eram trilionários. Mas não adiantava nada. No círculo vicioso da inflação, os preços sempre sobem antes dos salários (numa economia saudável acontece o oposto). Hitler, que tinha 34 anos em 1923 e ainda era só um agitador de rua, discursava contra o absurdo de a Alemanha ter “bilionários miseráveis”. Para o sujeito, a culpa era dos comunistas, dos judeus, dos capitalistas, dos judeus, da frouxidão do governo com os judeus. E dos judeus também.
Suposta imagem de Hitler, em 1914, em meio às comemorações pelo início da Primeira Guerra.
Mas o problema estava no lugar de sempre: na cabeça de quem imprime aquilo que a gente tem na carteira. No caso, os responsáveis pelo Reichsbank, o Banco Central de lá. A Alemanha tinha entrado na Primeira Guerra Mundial e precisava de mais dinheiro circulando para manter a economia viva, já que todo país em conflito precisa aumentar sua produção. O governo, via Reichsbank, injetou grana na praça, concedendo empréstimos a rodo, a juros baixíssimos, de 5% ao ano. Conseguir o dinheiro não era problema para o Banco Central. Era só ligar as impressoras de papel-moeda e mandar ver.
No começo deu certo. O Reichsbank inundou a economia alemã de dinheiro novo, mas a produção respondeu à altura. Ou seja, o governo imprimia papel-moeda para comprar aço a fim de fabricar armas, por exemplo, e as siderúrgicas alemãs produziram quase tanto aço a mais quanto a quantidade de dinheiro extra que foi impressa. Assim deu para segurar as pontas. O resultado foi uma inflação relativamente baixa ao longo da Primeira Guerra, uma média de 14% ao ano entre 1914 e 1918.
Na prática, os preços dobraram entre o começo e o fim da guerra. Era do jogo. O problema foi depois.
Quando o conflito acabou, com a Alemanha derrotada, a capacidade de produção do país foi parar na UTI. Eles tinham perdido 10% da população, 15% do território e todas as suas colônias na África e na Ásia. A extração de carvão caiu 30%; e a de minério de ferro, 75%. Para piorar, os Aliados exigiram 100 mil toneladas de ouro a título de reparação pelos danos da guerra – uma soma que hoje estaria na casa dos trilhões de dólares. Por mais que eles parcelassem, seria dureza – economistas respeitados da época, como o inglês John Maynard Keynes, achavam o valor completamente impagável, mas a imposição foi feita mesmo assim.
Agora a economia estava asfixiada. E o Reichsbank decidiu bombear oxigênio na forma de dinheiro. Continuou com sua política de emprestar a 5% ao ano. Aí voltou aquela equação do mal: pouca produção + muita moeda = inflação fora do controle. Em 1921, tudo estava dez vezes mais caro do que no fim da Primeira Guerra. Mas os salários, que sempre ficam para trás nessas horas, tinham subido nove vezes. O dinheiro comprava 10% menos que antes.
Esse foi o primeiro degrau.
Meses depois, veio o segundo: tudo o que custava 100 dinheiros em 1921 valia 2 mil dinheiros em 1922 – 1.900% de inflação numa paulada só. Desnecessário dizer que a renda da população não acompanhou. De um ano para outro, o poder de compra caiu pela metade. Mas os preços mal tinham começado a aumentar.
Entre a virada do ano e junho de 1923, a inflação foi de quase 1.000% ao mês. O poder de compra começava a se aproximar de zero. Uma piada da época tirava sarro da situação: “Um cara levou um carrinho de mão cheio de dinheiro para comprar pão. Aí chegou um ladrão, jogou o dinheiro fora e fugiu com o carrinho de mão!”.
Os sindicatos exigiram que os salários dos trabalhadores fossem corrigidos pela inflação, para acabar com as perdas. Conseguiram. Mas foi aí que as coisas degringolaram de vez. A correção monetária retroalimentou os aumentos de preços. Todo mundo sabia que todo mundo teria mais dinheiro no fim do mês, então todo mundo tentava aumentar os preços antes de todo mundo.
E todo mundo se dava mal.
No fim de 1923, um pãozinho de 50 gramas saía por 21 bilhões de marcos; uma passagem de bonde, 150 bilhões; um jornal, 200 bilhões. As impressoras do Banco Central trabalhavam 24 horas por dia para atender à demanda por dinheiro. Mas elas não davam conta. Passaram a fazer notas de bilhões de marcos, de centenas de bilhões e até a de 100 mil bilhões. Não adiantou. Então passaram a alugar impressoras particulares, de donos de jornais, por exemplo, para imprimir mais dinheiro.
E nem assim dava.
No dia 25 de outubro de 1923, por exemplo, o Banco Central produziu 120 mil trilhões de marcos em papel-moeda. Mas a demanda do sistema financeiro tinha sido de 1 quintilhão de marcos. O Reichsbank pediu desculpas e prometeu aumentar a tiragem de dinheiro o mais rápido possível.
Mesmo assim, ladrões de carrinhos de mão à parte, vários setores da economia resistiram bem. A indústria automobilística, maior símbolo da economia alemã tanto lá atrás como agora, organizou mais uma edição do Salão do Automóvel de Berlim normalmente, com a Mercedes e a Audi expondo seus modelos novos para 1924, como o bonitão aqui:
Àquela altura, o poder de compra do país tinha caído para 20% do que era antes da Primeira Guerra. Mas, para quem bebia marcos alemães direto da torneira do Reichsbank, aconteceu o oposto. Era só uma elite de empresários com acesso direto aos empréstimos de graça, mas, pelo menos, eles impulsionavam a economia em torno deles – uma desigualdade moralmente injustificável, mas ainda assim melhor para o país do que se não houvesse atividade econômica alguma.
O grupo que mais ganhava entre a elite era o dos exportadores. Do ponto de vista desse pessoal, quanto pior para a moeda, melhor para eles. É aquela lógica do câmbio que a gente acabou de ver. A inflação faz o valor das moedas estrangeiras subir com mais velocidade que os preços internos; e mais importante, numa economia inflacionada, a mera posse de moeda estrangeira costuma ser o melhor investimento. A procura por elas aumenta, e a cotação sobe mais ainda.
Um exemplo claro: entre outubro e novembro de 1923 a média dos preços na Alemanha aumentou 103 vezes. Dez mil por cento, para variar. No mesmo mês, o dólar aumentou 170 vezes. Uma nota de US$ 1,00 pulou de 25 bilhões de marcos para 4,2 trilhões. É aí que a porca torce o rabo: do ponto de vista de quem vivia nos EUA (ou em qualquer outro país com moeda forte), os preços na Alemanha não estavam subindo. Não. Estavam era despencando.
Só essa desvalorização em relação ao dólar que você viu aqui significava que o preço de qualquer produto alemão, do carvão aos Audis e Mercedes da época, tinha caído pela metade em um mês. Aí não tem erro: os estrangeiros vêm comprar mesmo, e os exportadores se dão muito, muito bem. Mas quem não pegou essa bocada não estava nada contente. Entre esses excluídos estavam os 3 mil membros do Partido Nacional-Socialista, também conhecido pela abreviação de Nationalsozialistische: Nazi.
Em novembro de 1923, a gangue dos nazistas invadiu uma choperia em Munique. Havia membros do governo reunidos ali. Os nazistas entraram, colocaram seus revólveres na cara deles, e Hitler subiu na mesa para avisar que estava tomando posse do lugar. Não da cervejaria, mas da Alemanha inteira.
O evento passaria para a história como o Putsch da Cervejaria, o golpe de Estado do chope. Hitler sairia do bar em marcha pelas ruas de Munique como o novo chefe de Estado alemão. E quem não gostasse da ideia que lidasse com seus cupinchas armados.
Hitler já do lado de fora da cervejaria, em 1923
Mas não foi daquela vez. A polícia de Munique lidou com os tais sujeitos armados, matou 16 deles e prendeu Hitler. O problema é que a prisão do líder fortaleceria o partido. Meses depois, os nazistas conseguiriam suas primeiras cadeiras no Parlamento alemão, amealhando 2 milhões de votos. Era o primeiro passo para uma outra tragédia: a pior dos últimos 6 trilhões de segundos.
Via:Super Interessante
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Escute nova música do Black Sabbath


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Ilustrações bem criativas de Chow Hon Lam





















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A Física dos Games

A física dos games,  infográfico adaptado para iPad por Luiz Salomão para a Época
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sábado, 2 de março de 2013

A ciência dos super-heróis


                  

 
Toda criança - e, vamos ser sinceros, todo adulto fã de super-heróis também - já se fez a pergunta um tanto ingênua, mas inevitável: será que poderia ser verdade? Será que bastaria ser picado por uma aranha radioativa para se descobrir dono de grandes poderes e grandes responsabilidades? 

Abaixo, a gente tenta responder a essa pergunta tendo em mente alguns dos superpoderes mais emblemáticos de todos os tempos. A resposta curta é que é muito mais fácil ser Batman (o sujeito cheio de apetrechos tecnológicos que os usa para ter um desempenho sobre-humano) do que Homem-Aranha ou Hulk. E isso por um motivo muito simples: o organismo humano é uma máquina tão azeitada que modificações como as que seriam necessárias para fazer um superpoder funcionar exigiriam outras alterações, reorganizando o organismo inteiro. 

Por isso mesmo, a chance de um acidente radioativo ou de uma mutação num único gene levarem a essas mudanças praticamente inexiste. Seria como jogar 1 milhão de moedas ao mesmo tempo e tirar "cara" todas as vezes. Para esse tipo de "milagre" modificador do organismo, o único jeito é esperar a coisa acontecer lentamente, do jeito antigo: por meio da evolução biológica. 


Tecer teias - Homem-Aranha 
Comecemos dizendo que a vida seria comparativamente mais fácil (embora não realmente fácil) para o Peter Parker dos quadrinhos, para quem o lançador de teias é uma geringonça criada em laboratório, do que para o Homem-Aranha dos primeiros filmes de cinema, cujo organismo é responsável por fabricar a teia. 

Isso porque já há muita pesquisa tentando criar métodos tecnológicos para produzir a seda de aranha, que compõe as teias dos bichos, em larga escala e nas dimensões desejadas. O mesmo não vale, claro, para a produção de teias no interior de pulsos humanos. 

O interesse se justifica porque as teias de aranha possuem propriedades sensacionais, de fato. Elas combinam a capacidade de se esticarem em fios com extrema resistência ao rompimento: proporcionalmente, quase todas superam o aço de alta qualidade nesse quesito, e as de algumas espécies chegam a ser dez vezes mais difíceis de romper que o kevlar, material mais usado em coletes à prova de bala. 

Cientistas já conseguiram modificar geneticamente bactérias, bichos-da-seda e até cabras para que produzam as proteínas que compõem a teia. No entanto, ainda falta dominar a técnica de transformar as substâncias em fios longos e coesos. 

Teias podem ser 10x mais difíceis de romper que o kevlar

Invisibilidade - Mulher invisivel 
Existe a possibilidade teórica de criar um aparelho capaz de transformar uma loira comum em dublê de Sue Richards, a Mulher Invisível, heroína do Quarteto Fantástico. A chave para isso depende de um conceito que todos aprendemos (bem, deveríamos aprender, ao menos...) no ensino médio: o índice de refração. 

"Refração" nada mais é que o fenômeno que ocorre quando a luz, ao viajar de um meio para outro, tem a sua velocidade-padrão - cerca de 300 mil km/s no vácuo - alterada. Dá para ver isso toda vez que você mergulha parcialmente um palito num copo d¿água: como a luz fica mais lerda ao viajar pelo líquido, a impressão que se tem é que o palito está "quebrado". O índice de refração nada mais é que a medida dessa mudança. 

Ora, se fosse possível criar um objeto - vamos chamá-lo de "manto de invisibilidade" - com índice de refração negativo, a luz, em vez de atravessá-lo, ficaria apenas "em torno" do dito-cujo, deixando-o invisível. 

Cientistas de vários países já conseguiram construir metamateriais (compostos complexos de vários materiais diferentes) que realizam essa façanha para fatias específicas do espectro da luz (como a luz vermelha). O desafio agora é abranger toda a luz que os olhos humanos captam. 

O esforço exige desviar raios de luz que viajam a 300 mil km/s no vácuo


Andar pelas paredes - Noturno 
Nesse caso, não há muito o que inventar. As boas e velhas lagartixas provavelmente são a melhor fonte de inspiração. 

Os bichos conseguem andar pelas paredes graças a um exército de pelos microscópicos distribuídos por seus dedinhos. São milhares de pelos por dedo, cada um deles com 100 micrômetros (milésimos de milímetro) de comprimento e 5 micrômetros de diâmetro - mais finos, portanto, do que um fio de cabelo humano. 

Os pelos especiais estão distribuídos de tal maneira pelos dedos dos répteis que, ao mesmo tempo que permitem a aderência à superfície que eles estão escalando, também ajudam o bicho a se descolar do apoio quando decidem se movimentar de novo. 

A tarefa, portanto, é simples: criar um tipo de calçado que replique essas características. Seria necessário, claro, estudar melhor o sistema empregado pelos lagartos para determinar os ajustes necessários por causa do tamanho muito maior dos seres humanos. 

Pelos de 0,1 mm nas mãos e nos pés permitem grudar em qualquer superfície

Voar e voar subir - Superman 
Essa é difícil, ao menos do jeito clássico que todos amamos ver quando assistimos a um filme do Superman. A questão é que não há muito como conceber um sujeito que levante voo "por seus próprios meios" sem bater asa, sem um motorzinho colado no traseiro, sem nada. E nem adianta postular "ondas antigravitacionais" emanando do corpo do Último Filho de Krypton. Não cola. 

A coisa seria só ligeiramente mais fácil se a estratégia fosse ter asas de verdade, tal e qual o Arcanjo, dos X-Men. É que a estrutura do corpo humano é um bocado maciça, e o ato de bater as asas para levantar voo exige uma musculatura poderosíssima. Nosso candidato a mutante voador precisaria, em primeiro lugar, ganhar adaptações, como os ossos "ocos" das aves, se quisesse ter alguma chance de levantar voo com asas normais, e não monstrengos de 20 m de envergadura ou mais. 

Por tudo isso, é provável que uma abordagem tecnológica - jatos especialmente projetados, com um bom sistema de navegação, à la Homem-de-Ferro - tenha bem mais chance de funcionar. 

Sem mexer na estrutura do corpo, seriam necessárias asas com envergadura de 20m



Visão de raio X - Ajax 
Esquece esse negócio de raio X, meu filho. Na vida real, além da possibilidade de causar câncer nas coitadas das pessoas que passarem na frente da radiação emitida pelos olhos de heróis como Ajax, é claro que seria muito difícil "regular" o superpoder de maneira a enxergar vários níveis de profundidade (a parede, as roupas, o interior do corpo da pessoa-alvo etc.). Além disso, as imagens de raio X só são possíveis quando se coloca uma chapa atrás do objeto a ser visualizado por dentro, o que torna o conceito meio inútil para qualquer super-herói. Em suma, emitir radiação X para ver mais não é boa ideia. Por tudo isso, se um dia for possível miniaturizar um "óculos de supervisão", talvez o melhor candidato sejam as ondas na frequência de terahertz, que ficam entre as micro-ondas e as ondas do infravermelho distante na escala do espectro luminoso (longe, portanto, dos verdadeiros raios X, que estão além do ultravioleta). Pelo que sabemos por enquanto, elas não trazem o risco à saúde representado pelos raios X de verdade. Outra propriedade interessante delas é que é possível "sintonizá-las" para detectar certos tipos de materiais e enxergar armas ocultas. Por outro lado, assim como ocorre com a visão de certo kryptoniano, essas ondas também têm pontos fracos: não ajudam a enxergar o que está atrás de metal e líquido. 

Raios X penetrantes têm energia 5.000x maiores que a luz visível



Superforça - Hulk 
Desviar a trajetória de um asteroide inteiro no muque provavelmente está fora de questão para seres humanos pelos próximos milênios, no mínimo, mas os cientistas têm progredido consideravelmente no estudo dos genes que estimulam a formação e o crescimento de músculos. Há a possibilidade de que esse conhecimento acabe levando a uma espécie de "doping genético", aumentando de forma apreciável a força natural de qualquer sujeito. 

Um dos exemplos mais conhecidos, estudado por pesquisadores como Lee Sweeney, da Faculdade de Medicina da Universidade da Pensilvânia (EUA), é o IGF-1, ou fator de crescimento semelhante à insulina 1. Sweeney descobriu que, ao inserir cópias extras desse gene no DNA de ratos de laboratório, até os animais sedentários tinham um aumento de 15 a 30% na massa e na força musculares. Se os bichos tinham a chance de se exercitar, usando aquelas famosas rodinhas comuns em gaiolas de roedores, esse aumento era quase o dobro do que se via num rato sem modificações genéticas. E os músculos supercrescidos continuavam ativos durante toda a vida dos bichos. 

Outras pistas interessantes para criar um humano transgênico superforte podem vir do genoma dos chimpanzés, nossos parentes mais próximos, cuja força pode ser até três vezes maior que a nossa.



Fator de cura - Wolverine 
O grande problema do sensacional poder de Wolverine é a velocidade da regeneração do mutante mal-humorado. 

Claro que seria possível melhorar consideravelmente o processo de cicatrização natural - alguns pesquisadores já estão testando o uso dos chamados fatores de crescimento, substâncias ligadas à construção natural dos tecidos, para acelerar a cura de ferimentos profundos em animais de laboratório.

Mas um metabolismo capaz de eliminar qualquer tipo de machucado em segundos é quase impossível porque os seres vivos dependem de sinais químicos para, por exemplo, recrutar células "tapadoras de buraco" - e esses sinais demoram para se propagar pelo corpo. 

A outra "metade" do poder do mutante canadense, no entanto, pode se revelar potencialmente viável. Trata-se da capacidade de regenerar quase qualquer tipo de ferimento, como danos catastróficos a um órgão ou mesmo a amputação de um membro (coisa da qual Wolverine não precisa, já que seus membros, quando cobertos por adamantium, são "incortáveis"). Cada vez mais cresce o conhecimento sobre as chamadas células-tronco, capazes de se transformar em qualquer parte do organismo. Controlá-las seria a chave da regeneração, mesmo de membros inteiros, como as lagartixas conseguem fazer com sua cauda.
Via:Super Interessante

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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Saiba mais sobre a Cruz Vermelha Internacional



Em meio a um conflito armado, qual o conceito de ética? O que pode e o que não pode ser feito durante uma Guerra? É justo atacar um barco-hospital inimigo durante um conflito? Como deve ser tratado um prisioneiros de guerra? Um comitê internacional luta para que essas perguntas tenham uma solução com caráter mais humano. É o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que busca preservar a dignidade humana durante conflitos armados e completa 150 anos neste domingo.
A instituição foi batizada com esse nome por um empresário suíço Henri Dunant em 1876 e é uma evolução do “Comitê Internacional de Socorro aos Militares Feridos”, criado em 1863. Espalhada pelo mundo todo, foi agraciada com o Prêmio Nobel da Paz duas vezes, ambas em reconhecimento à sua atuação nas Guerras Mundiais.
Pelo que o Comitê é responsável?
Durante conflitos armados, seus representantes inspecionam campos de prisioneiros, instalações médico-sanitárias e diversas outras ações que visam a garantir que os direitos humanos sejam preservados. “O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) é uma organização imparcial, neutra e independente que tem a missão exclusivamente humanitária de proteger a vida e a dignidade das vítimas dos conflitos armados e de certas situações de distúrbios internos, assim como de prestar-lhes assistência”, resume Gabriel Valladares, assessor jurídico e encarregado dos programas com as Forças Armadas e Meios Acadêmicos da Delegação Regional da CICV para Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai.
Os emblemas
A entidade possui uma série de emblemas com a função de identificar seus profissionais. O mais conhecido é o da uma cruz vermelha sobre um fundo branco. Na guerra, o símbolo funciona como um código. Durante um conflito, se o emblema estampa um barco, por exemplo, é sinal de que o meio de transporte é de médicos e, portanto, não deve ser atacado. Além deste emblema, a organização também já utilizou um Crescente Vermelho e um Leão vermelho com um sol, ambos em fundo branco.
Embora tenha desempenhado um papel importante ao longo dos últimos 150 anos, muitos foram os momentos, nesse período, em que o órgão não conseguiu dar conta de garantir o que se propôs – e a realidade não foi tão romântica quanto desejava. Ficou interessado em descobrir quais foram esses momentos e conhecer melhor a trajetória do Comitê? Confira esta reportagem que escrevi sobre a Cruz Vermelha e os Tratados de Genebra, juntamente com o repórter Fábio Marton, na Revista Aventuras da História em 2012.
Via:Super Interessante
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