Os vencedores do Oscar, o prêmio mais importante do cinema, são escolhidos pelos associados da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. A maneira mais "simples" de se tornar membro dessa organização americana é ser indicado a um Oscar. Assim, quando o brasileiro Fernando Meirelles foi indicado ao prêmio de Melhor Diretor pelo filme Cidade de Deus, ele pode ser convidado para integrar a Academia e participar da votação no ano seguinte. O mesmo pode ocorrer com os outros profissionais do filme de Meirelles que receberam indicações - nas categorias Melhor Edição, Fotografia e Roteiro Adaptado. Também é possível entrar nesse restrito clube de eleitores somando um bom currículo de trabalho e um poderoso "QI" - no caso, um "Quem Indicou" mesmo.
É que profissionais que atuaram em vários filmes lançados no mercado americano e que recebam convites de pelo menos dois sócios da Academia também podem ter a porta aberta. A idéia de criar essa associação partiu de Louis B. Mayer, chefe de produção do estúdio Metro-Goldwyin-Mayer, em 1927. O cinema tinha então pouco mais de 30 anos de existência. "O Oscar permanece como o prêmio mais importante da indústria cinematográfica graças a sua longevidade. Ele também significa dinheiro para os grandes estúdios", diz o crítico Rubens Ewald Filho. Hoje a Academia possui 24 categorias competitivas.
Mas na aguardada cerimônia também são entregues estatuetas comemorativas e especiais, como o Prêmio Irving G. Thalberg (destinado a produtores) e o Oscar Honorário, que homenageia o conjunto da obra de algum importante profissional do cinema. Outro prêmio menos conhecido é o Científico e Tecnológico, em reconhecimento a invenções e descobertas que ajudam a aprimorar a sétima arte.
Fonte:Mundo Estranho.
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