Uma questão ficou martelando nas cabecinhas de pesquisadores da Universidade de Wroclaw, na Polônia: por que algumas pessoas escolhem se tatuar e outras não? Tem gente que adora e gente que odeia tatuagem, naturalmente, mas essa escolha seria só uma questão de gosto mesmo, ou haveria alguma razão biológica por trás do impulso de tatuar a pele?
Eis que, entre os participantes, os homens que tinham tatuagens ou piercings eram mais simétricos do que os que não tinham (entre as mulheres, não houve diferença). Sabendo disso, o raciocínio dos responsáveis pelo estudo foi esse: ser furado por uma agulha pode colocar a saúde em perigo. Se não for feito tudo direitinho, você pode ganhar uma infecção, e até morrer. Então, só aqueles com qualidade biológica, ou seja, um organismo especialmente forte, se permitem o risco. Algo do tipo: se os seus ancestrais foram fortes o bastante para aguentarem ferimentos e sobreviverem (ao contrário daqueles que sobreviveram EVITANDO os riscos), eles passaram, geneticamente, essa “força” para você. Nesse caso, seu corpo sabe que você segura a onda. E você não hesita na hora de se mandar para o estúdio de tattoo.
Fonte:Superinteressante.
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