Mas uma equipe de cientistas italianos encontraram um relógio embutido na cavidade nasal humana que indica que um corpo foi morto e que pode ajudar na estimativa do horário de morte com mais precisão.
Existem várias maneiras para os examinadores forenses avaliarem a hora da morte – taxa de decomposição, o estado de rigor dos músculos, a temperatura do corpo – mas as circunstâncias específicas da morte muitas vezes podem influenciar os indicadores e introduzir variáveis que são difíceis de explicar.
Agora, os pesquisadores teorizaram que os cílios nasais – pequenas projeções digitiformes no nariz que ajudam as mucosas a expulsar bactérias e poeiras para fora do nariz – continuam a pulsar após a morte. Para testar sua hipótese, a equipe coletou amostras de 100 cadáveres recentemente falecidos para examinar as características dos cílios pós-morte.
Eles descobriram que os cílios realmente continuam pulsando até 20 horas após a morte e que o batimento diminui a um ritmo previsível e consistente durante esse tempo, independentemente de fatores ambientais. Isso significa que as equipes forenses e médicos poderiam usar a velocidade com que os cílios de uma pessoa estão batendo para fazer da determinação do momento da morte de uma pessoa: pura ciência.
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