Um dos símbolos mais reconhecidos do Dia das Bruxas, a lanterna na abóbora teve origem no folclore britânico. Incialmente a lanterna com um rosto assustador era esculpida em nabos e batatas. Na Inglaterra era comum encontrar beterrabas esculpidas, mas quando a tradição chegou aos EUA, o vegetal escolhido foi a abóbora, pois era muito maior e mais fácil de manusear.
O nome Jack-o’-lantern (Jack da lanterna) tem origem em histórias protagonizadas por um personagem desonesto e preguiçoso chamado “Jack Miserável”. Em uma delas, ele chamou o diabo para tomar uma bebida e na hora de pagar não queria gastar o seu dinheiro. Foi então que convenceu o diabo a pregar uma peça no dono do bar. Ele sugeriu que o diabo se transformasse em uma moeda de prata para que o proprietário ficasse no prejuízo.
Quando o demônio se transformou em dinheiro, Jack o colocou na sua carteira junto com uma cruz de prata, impedindo que ele voltasse a sua forma original. O trapaceiro só tirou o diabo de lá quando este prometeu nunca levar sua alma para o inferno.
Outra história conta que ele convenceu o diabo a subir em uma árvore para pegar um pedaço de fruta. Quando o capeta estava lá em cima, Jack esculpiu uma cruz no tronco da árvore o aprisionando. Novamente ele só o liberou se o diabo prometesse nunca levar sua alma para o inferno.
Praticamente todas as histórias terminam da mesma forma. Quando morreu, Jack não podia entrar no céu, pois era muito desonesto. O diabo havia prometido não colocá-lo no inferno, então o Miserável não tinha para onde ir. Para resolver a questão o demônio aprisionou Jack em uma noite eterna, onde teria apenas um pequeno pedaço de carvão para iluminar seu caminho.
Com o tempo, as lanternas se tornaram símbolos para afugentar o “Jack Miserável” e outros espíritos errantes. A tradição de esculpir rostos assustadores em vegetais foi inicialmente registrado no final do século XIX. Alguns dizem que as lanternas em abóboras eram utilizadas antes mesmo das tradições do Halloween, para comemorar a temporada de colheitas.
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