As técnicas de abrasão química ou mecânica, cirurgia e laser são as mais utilizadas para apagar desenhos renegados. São métodos agressivos, dolorosos e que não garantem a pele normal de volta. Vários fatores interferem no sucesso do tratamento, como o tamanho da tatuagem, a idade dela, a técnica utilizada, o tipo de pigmento e a região onde foi feita - a espessura da pele e a sensibilidade no local podem dificultar o trabalho. Embora o laser seja o método mais eficiente, nem sempre elimina toda a tatoo. "Quanto mais recente for o desenho, mais fácil será a retirada, pois o pigmento ainda está numa camada superficial da pele", afirma a dermatologista Shirlei Borelli, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O maior entrave são os tons da tatuagem. "Alguns pigmentos, como o vermelho e o amarelo, são difíceis de sair e podem deixar resíduos", diz a médica. Se as cores são resultado da mistura de vários pigmentos, não há laser que tire. Já o preto, o marrom e o azul-escuro são mais fáceis de desaparecer. Outro problema é que você pode acabar trocando a tatuagem por uma marca mais chamativa ainda.
É que, como a remoção agride a pele, algumas pessoas ficam com um quelóide, um tipo de cicatriz alta e grossa. Quem retira a tatoo deve ainda fugir do sol por um mês, para evitar manchas. Os procedimentos de qualquer técnica podem ser feitos no consultório do médico, com anestesia local. Mas o preço do sofrimento custa sempre bem mais caro do que fazer uma tatuagem.
Via:Mundo Estranho.
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