Ao longo da história, o cérebro humano tem sido notavelmente estudado. Todos, desde os antigos egípcios a Aristóteles minimizaram o papel do material misterioso entre nossas orelhas. O famoso anatomista Galeno deu o crédito ao cérebro como o comandante do movimento e da fala, mas mesmo ele descartou a substância branca e cinzenta, figurando os ventrículos cheios de líquido dentro do cérebro que a maioria do trabalho.

10. O cérebro humano é grande…

O cérebro adulto em média pesa pouco menos de 1,4 kg. Alguns neurocirurgiões descrevem a textura do cérebro como a do creme dental, mas de acordo com o neurocirurgião Firlik Katrina “O cérebro não se espalha como pasta de dente, não adere aos dedos como o creme dental faz”.
Se você não está encantado com essa descrição, considere isto: Cerca de 80% do conteúdo de seu crânio é o cérebro, enquanto a mesma quantidade de sangue e de líquido cefalorraquidiano, e o tecido neural, compõem o restante. A mistura acima que compõe o cérebro, sangue e fluidos, chegaria a cerca de 1,7 litros, o bastante para encher uma garrafa de refrigerante de 2 litros.
9. …e está ficando cada vez menor

Não fique convencido de que seu cérebro enche uma garrafa de refrigerante. Os seres humanos de 5.000 anos atrás tinham cérebros que foram ainda maiores.
Os investigadores não sabem por que os cérebros podem estar encolhendo, mas alguns acreditam que eles estão evoluindo para ser mais eficiente. Outros acham que nossas cabeças estão ficando menores, porque a nossa alimentação diária inclui mais facilmente alimentos de fácil mastigação, mandíbulas fortes não são mais necessários.
8. O cérebro funciona através da energia

Seja qual for o motivo, o tamanho do cérebro não se correlaciona diretamente com o intelecto, por isso não há nenhuma evidência de que o homem antigo era mais inteligentes que os seres humanos de hoje.
Quanto ao que motivou o cérebro a ultilizar esse número elevado de energia, existem três hipóteses principais: alterações climáticas, as demandas da ecologia, e da competição social.
7.Rugas nos tornam inteligentes!

Qual é o segredo para a inteligência da nossa espécie? A resposta pode ser rugas. A superfície do cérebro humano é repleta de fissuras profundas, sulcos menores e rugas chamados giros. Esta superfície é chamada de córtex cerebral e é o lar de cerca de 100 bilhões de neurônios, ou células nervosas.
6. A maioria das células do cérebro não é composta por neurônios

A história de que usamos apenas 10% da nossa inteligência não é verdade, mas agora sabemos que os neurônios compõem apenas 10% das células do nosso cérebro.
Os outros 90%, representam cerca da metade do peso do cérebro, chamadas de células gliais. Neurocientistas costumavam pensar que glia era simplesmente o material pegajoso que mantém os neurônios juntos. Mas uma pesquisa recente mostrou que a glia é muito mais que isso. As funções dessas células variam de neurotransmissores, enxugando o excesso e oferecendo proteção imunológica para realmente promover e modelar o crescimento e função da sinapse. (As sinapses são as conexões entre os neurônios ).
5. O cérebro é um “clube” exclusivo

Como seguranças de uma boate, apenas o sistema sanguíneo do cérebro é o encarregado de permitir que moléculas internas cheguem ao sistema nervoso do cérebro. Os capilares que são as células que alimentam o cérebro é revestida de moléculas extremamente vinculadas. Apenas as proteínas especiais transportam substâncias e nutrientes necessários para o cérebro.
4. O cérebro começa como um tubo

O cérebro é definido mais cedo do que se espera. Três semanas após a criação do indivíduo, uma folha de células embrionárias e o tubo neural formam o sistema nervoso central.
O tubo neural cresce e se diferencia ao longo do primeiro trimestre. (Quando as células se especializam em diferenciar vários tecidos necessários para criar as partes do corpo.) Não é no segundo trimestre que a glia e os neurônios começam a se formarem. O cérebro ainda não está enrugado isso só acontece mais tarde. Na 24ª semana, a ressonância magnética mostra apenas alguns sulcos na superfície suave do cérebro fetal, de acordo com um estudo realizado em 2000 na revista Radiology, no terceiro trimestre começa a aprofundar sulcos e o cérebro começa a se parecer mais com o de um recém-nascido.
3. Cérebros adolescentes ainda não estão totalmente formados

Um estudo de 2005 publicado na revista Child Development revelou que partes do cérebro responsáveis ​​pela multitarefa não amadurece completamente até que completamos 16 ou 17 anos. A pesquisa apresentada no festival de ciência em 2006, revelou que os adolescentes têm uma desculpa lógica para o egocentrismo. Devido ao não uso do córtex-frontal ( responsável pelo sentimento de culpa e empatia) os adolescentes não se sentem culpados ao afetarem alguém. Os jovens podem aprender o sentimento de culpa com o convívio social com amigos, parentes, etc, disseram os pesquisadores.
2. O cérebro nunca para de mudar

Cientistas declararam que uma vez atingida a idade adulta, o cérebro perde toda a capacidade de formar novas conexões neurais. Pensáva-se que essa capacidade era restrita apenas a infância. Errado!, um estudo de 2007 constatou que um paciente com derrame teve seu cérebro adaptado aos danos nos nervos que carregavam informações visuais, assim puxando informações similares de outros nervos. Vários estudos mostraram que ratos adultos formaram novos neurônios. Estudos posteriores encontraram mais provas de que neurônios humanos continuam fazendo novas conexões até a idade adulta, entretanto, a investigação mostrou que o treinamento mental intenso pode alterar tanto a estrutura quanto à função do cérebro.
1. O cérebro das mulheres não são tão diferentes assim

A cultura popular diz que o cérebro das mulheres e os cérebros dos homens são diferentes. É verdade que os hormônios masculinos e femininos afetam no desenvolvimento do cérebro de maneiras diferentes, estudos encontraram diferenças cerebrais tanto nas mulheres quanto nos homens no modo de sentir dor, tomar decisões e lidar com stresse. Essas diferenças podem ser genéticas ou moldadas pela própria experiência.
Mas para a maioria, o cérebro masculino e o cérebro feminino são semelhantes. Uma análise com 2.005 Psicólogos americanos, pesquisaram as diferenças entre homens e mulheres e descobriram que em 78% das diferenças de comportamento foram pequenas ou próximas a zero.